Depois que o Governo decidiu manter o fechamento parcial das fronteiras, a Fedetur – Federação das Empresas de Turismo do Chile levantou a voz criticando a medida que, em sua opinião, é uma decisão política e não sanitária. A entidade destacou que o fechamento de fronteiras, por sua vez, afeta o posicionamento e a competividade das operadoras internacionais de turismo, turismo de negócios e feiras, que estão optando por outros destinos devido ao fechamento de fronteiras no Chile.

Ricardo Margulis, presidente de Fedetur, garantiu que “o turismo receptivo representou um ano (anterior ao surto e à pandemia), uma parte importante do turismo no país em termos de contribuição para a economia, permitindo receitas de até US$ 3 milhões. Hoje, a cada dia que o Chile mantém suas fronteiras fechadas ao estrangeiro, o país e a indústria perdem US$ 8 milhões.”

Megullis acrescentou ainda que não há razão para manter a restrição, muito menos quando indústria tem mostrado que possui protocolos de alto padrão para garantir a segurança e saúde do turista.

Na Fedetur, a preocupação não se deve apenas à indefinição na abertura das fronteiras, mas também às condições em que o Governo irá definir essa abertura, já que para a indústria será inútil se a obrigação de quarentena de sete dias persistir. “Para o setor, tão importante quanto a abertura é que a entrada seja permitida com esquema de vacinação completo e teste de PCR 72 horas antes, mas sem quarentena obrigatória. Se não, a abertura não adianta nada, enfatizou. (fonte: Ladevi)