Operadora americana de áreas de esqui, Vail Resorts pode muito bem, estar interessada em aquisições fora de suas zonas geográficas tradicionais: o Japão e a Europa estão em questão.

Em três meses, as ações da Vail Resorts subiram mais de 10%. Qual a razão? Os resultados muito bons desta temporada 2020 | 2021. Em um contexto muito incerto, pressionado pela pandemia, as estações norte-americanas resistiram muito bem. Aqueles administrados por Vail Resorts não são exceção. E isso apesar do fechamento de seu “carro chefe”, Whistler-Blackcomb (Canadá), devido à pandemia. Com certeza, o grupo sai fortalecido desta crise.

Ao final deste período, Vail Resorts pode se orgulhar de ter cerca de 1,3 bilhão de dólares em caixa, ou 1,1 bilhão de euros. Parte desse valor irá para remunerar os acionistas, outra vai contribuir para o plano de investimentos do grupo. Mas esse dinheiro deve antes de tudo ser usado para acentuar a estratégia do grupo: “ser agressivo nas fusões e aquisições no fim da pandemia“. Entre as vias de “aquisições estratégicas”, o CEO Rob Katz relembra a lógica de investir no Japão. Um elo natural entre os mercados em que a Vail Resorts já está presente: Estados Unidos, Canadá e Austrália. Mas a terra do sol nascente não é o único alvo do grupo americano. Porque Vail Resorts também está de olho na Europa.

Katz vê algumas dificuldades para se estabelecer na Europa, mas também vê muitas vantagens. O “mercado na Europa é muito maior, então as oportunidades de longo prazo são bastante fortes”, afirma. Por enquanto, seu grupo está ausente do velho continente. Mas com capacidade recorde de investimento e operadores europeus potencialmente enfraquecidos pela crise, a situação pode mudar em breve! (fonte: Altitude)